sexta-feira, 14 de novembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
OBRA DE LYGIA CLARK
"Nostalgia do Corpo: Corpo Coletivo" - Lygia Clark
Lygia Clark era um revolucionária, abriu novas perspectivas para a arte contemporânea brasileira.
Tentando superar os limites entre obra e vida, rejeitou a ortodoxia do concretismo, fundou um novo movimento, experimentou a body arte, adentrou a arte plurissensorial e, vivendo no limiar entre a psicanálise e a expressão artística, abdicou do próprio rótulo de artista, exigindo ser chamada de "propositora". Com o objetivo de estabelecer uma nova linguagem abstrata na arte brasileira fundou o neoconcretismo (1959). Em suas primeiras pinturas (1954-1958), mudou a natureza e o sentido do quadro.
Estendeu a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo-a para dentro do quadro, criando obras como Superfícies Modulares e os Contra-Relevos. No período de 1960 a 1964, surgiu seus Bichos: esculturas articuladas manipuladas pelo público. Com eles Lygia indicava sua busca: a participação do espectador em seu trabalho, por meio de objetos sensoriais (sacos plásticos, pedras, conchas, luvas etc.), para despertar sensações e fantasias. Elaborou mais tarde trabalhos como Nostalgia do Corpo: Diálogo e A Casa É o Corpo: Labirinto
Tentando superar os limites entre obra e vida, rejeitou a ortodoxia do concretismo, fundou um novo movimento, experimentou a body arte, adentrou a arte plurissensorial e, vivendo no limiar entre a psicanálise e a expressão artística, abdicou do próprio rótulo de artista, exigindo ser chamada de "propositora". Com o objetivo de estabelecer uma nova linguagem abstrata na arte brasileira fundou o neoconcretismo (1959). Em suas primeiras pinturas (1954-1958), mudou a natureza e o sentido do quadro.
Estendeu a cor até à moldura, anulando-a ou até mesmo trazendo-a para dentro do quadro, criando obras como Superfícies Modulares e os Contra-Relevos. No período de 1960 a 1964, surgiu seus Bichos: esculturas articuladas manipuladas pelo público. Com eles Lygia indicava sua busca: a participação do espectador em seu trabalho, por meio de objetos sensoriais (sacos plásticos, pedras, conchas, luvas etc.), para despertar sensações e fantasias. Elaborou mais tarde trabalhos como Nostalgia do Corpo: Diálogo e A Casa É o Corpo: Labirinto
Biografia
Pintora, escultora, auto-intitulou-se não-artista. Nasceu em Belo Horizonte, 1920.1947 inicia-se na arte no Rio de Janeiro. Dedica-se ao estudo de escadas e desenhos de seus filhos, assim como realiza os seus primeiros óleos.
De 1954 a 58 desenvolve uma pintura de extração construtivista, restrita ao uso do branco e preto em tinta industrial. Em 1960, cria os Bichos, estruturas móveis de placas de metal que convidam à manipulação e a Obra-mole, pedaços de borracha laminada entrelaçados. A partir de meados da década de 60, prefere a poética do corpo apresentando proposições sensoriais e enfatizando a efemeridade do ato como única realidade existencial . De 1970 a 75 reside em Paris. Como professora na Sorbonne propõe exercícios de sensibilização, buscando a expressão gestual de conteúdos reprimidos e a liberação da imaginação criativa. No período de 1978a 85 usa Objetos Relacionais com fins terapêuticos. Falece no Rio de Janeiro, em 1988. A trajetória de Lygia Clark faz dela uma artista atemporal e sem um lugar muito bem definido dentro da História da Arte.
De 1954 a 58 desenvolve uma pintura de extração construtivista, restrita ao uso do branco e preto em tinta industrial. Em 1960, cria os Bichos, estruturas móveis de placas de metal que convidam à manipulação e a Obra-mole, pedaços de borracha laminada entrelaçados. A partir de meados da década de 60, prefere a poética do corpo apresentando proposições sensoriais e enfatizando a efemeridade do ato como única realidade existencial . De 1970 a 75 reside em Paris. Como professora na Sorbonne propõe exercícios de sensibilização, buscando a expressão gestual de conteúdos reprimidos e a liberação da imaginação criativa. No período de 1978a 85 usa Objetos Relacionais com fins terapêuticos. Falece no Rio de Janeiro, em 1988. A trajetória de Lygia Clark faz dela uma artista atemporal e sem um lugar muito bem definido dentro da História da Arte.
Assinar:
Postagens (Atom)